A Uber (AndroidiOS) pagará 272 milhões de dólares australianos (cerca de R$ 892 milhões) para resolver uma ação coletiva com taxistas e donos de carros de aluguel que perderam renda quando a empresa entrou no mercado.

São mais de 8 mil motoristas que entraram com uma ação coletiva contra a plataforma que já dura cinco anos, apresentada em 2019. O escritório de advocacia Maurice Blackburn alega que motoristas e proprietários de automóveis sofreram perdas financeiras devido à entrada agressiva do Uber no mercado em 2012 e que a empresa tentou consistentemente evitar compensá-los. O acordo de 271,8 milhões de dólares australianos é o quinto maior de ação coletiva na história do país, informou o escritório.

Sem divulgar detalhes específicos, a plataforma confirmou em comunicado que foi feito um acordo proposto. Após a confirmação da indenização, a Uber disse que, desde 2018, tem feito contribuições significativas para vários esquemas de compensação de táxis. “E, com o acordo proposto hoje, colocamos estas questões herdadas firmemente no nosso passado”, acrescentou. 

Além disso, a empresa disse que as regulamentações de compartilhamento de viagens não existiam em nenhum lugar do mundo, muito menos na Austrália, quando a Uber deu início no país há mais de uma década. “A Uber é regulamentada em todos os estados e territórios da Austrália, e os governos nos reconhecem como uma parte importante do mix de transportes do país”, ressalta.