Friday. Crédito: divulgação

Chega ao mercado nesta segunda-feira, 18, a plataforma Friday Pagamentos (Android, iOS), que tem como promessa auxiliar os usuários com a organização dos boletos e o seu pagamento de forma automatizada. Feita por especialistas do mercado mobile e de pagamentos, a tecnologia da fintech busca e agrupa todos os boletos que um CPF possui e permite que o usuário programe os pagamentos.

Mas, diferentemente do pagamento em débito automático dos bancos, o consumidor pode programar a data de quitação e pedir a confirmação antes de pagar. Gabriela Viana, co-CEO da startup com passagens por Xiaomi e Adobe, afirma que “a transferência programada não é um débito automático”. A sua tecnologia consiste em perguntar ao correntista pelo WhatsApp antes de confirmar o pagamento de uma conta, em uma timeline similar às redes sociais; algo que Viana afirma que foi criado para o usuário “não gastar muito tempo” e evitar que “esqueça de pagar uma conta”.

“Pagar conta não deveria existir como atividade na vida de ninguém”, disse Viana. “Queremos acabar com as multas morais no ecossistema de pagamento. A Friday é muita recorrência, com pouca interação e é transparente”, completa.

Além da gestão de pagamentos de boletos, a plataforma possui o compartilhamento da conta com o parceiro ou parceira (casais) – inclusive para puxar o boleto do outro CPF – e consegue puxar as contas que o usuário possui no e-mail.

De acordo com Clécio Guaranys, co-CEO da Friday e um dos fundadores da M4U, Mobicare e Play9, as primeiras provas da plataforma mostram que chamar outra pessoa para apoiar a gestão dos boletos foi um dos principais atrativos dos primeiros usos: “Esse problema (gestão financeira) é muito maior que imaginávamos”, diz o executivo.

Integrados com um banco parceiro com serviços de Banking as a Service (BaaS) e plugados em um broker de mensageria (os nomes não foram revelados), a solução chega inicialmente de forma gratuita no período de testes até julho. A partir de agosto será cobrado R$ 20 por mês.

Viana explica que o público-alvo é aquela pessoa com dificuldades em realizar pagamentos online – portanto, a empresa não foca em uma demografia específica. Por sua vez, Guaranys complementa dizendo que a plataforma é para ajudar o correntista.

“Friday tenta resolver o problema do usuário. Nós ajudamos a conta a chegar com mais facilidade nele. Um exemplo é a funcionalidade do e-mail. Tudo é integrado, ou seja, toda vez que um boleto é emitido, ele é mostrado na timeline”, diz Guaranys.