O governo do Piauí prepara um data lake para uso por diversas áreas do governo, como saúde, fazenda e segurança pública. Em conversa com Mobile Time, o secretário de Inteligência Artificial, Economia Digital, Ciência, Tecnologia e Inovação estadual, André Macêdo, explicou que o intuito é criar uma nuvem soberana para o estado.

O representante do estado explicou que o data lake será explorado para políticas públicas e contará com governança de dados e segurança – os dois grandes desafios do momento – para garantir seu uso de forma a reduzir a burocracia no governo.

Em especial, Macêdo trabalha para introduzir agentes de inteligência artificial a partir da estruturação de dados. A ideia é que esses dados ajudem a diminuir o tempo de trabalho manual de funcionários públicos, para auxiliar na verificação de documentos que ocorre no banco de fomento do Piauí. Programam ainda um assistente pessoal para o corpo diretivo do governo para até o final de 2025.

Parte do esforço de IA também passa por treinar os líderes do estado, como os superintendentes e gerentes de órgãos.

Para a população, a ordem é usar a inteligência artificial para simplificar o acesso aos serviços digitais do estado, de modo a atender em especial pessoas com pouco letramento digital. Batizado como Carta de Serviço Digital e Acessível, a ideia é pegar qualquer fluxo e passar por uma IA com o objetivo de simplificar a linguagem para guiar o piauiense no uso dos serviços do estado. Em estudo, o projeto deve gerar texto, vídeo e áudio em linguagem simples.

Data centers e infraestrutura no Piauí

Parte da estratégia do Piauí passa por atrair data centers para a região, a partir do uso de fontes renováveis. Macêdo também quer melhorar o ponto de presença de tráfego de dados de internet local. Em redes, o secretário lembra que o programa Piauí Conectado de conectividade para garantir estrutura de internet em serviços expedição de CINs (Carteira de Identidade Nacional) e segunda via de documentos, está em 24 cidades do estado com fibra ótica o que, em teoria, permitiria subir uma rede privativa própria. Mas o estado avalia se fará ou não essa rede celular.   

Imagem principal: Ilustração produzida por Mobile Time com IA

 

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