A 99Food (Android, iOS) abre nesta terça-feira, 20, para o cadastramento de entregadores em todo o Brasil. O relançamento do serviço foi anunciado em meados de abril.
A 99 garante que, se o profissional realizar 15 corridas com passageiros ou entregas de pacotes e outras cinco corridas de delivery de comida por dia, o motociclista ganhará R$ 250. De acordo com a empresa, o valor da remuneração é 50% mais alto do que a média do mercado.
A empresa anunciou também que investirá R$ 50 milhões nos próximos cinco anos para a criação de redes de apoio para os profissionais parceiros nas principais cidades do país onde a 99 está em operação. Os espaços contarão com banheiros, áreas de descanso, opções de hidratação e serão construídos por meio de parceria com restaurantes e operadores logísticos.
Outro investimento da companhia, este de R$ 1 bilhão, somente em 2025, será para aprimorar o seu aplicativo e oferecer “novas possibilidades” para os entregadores e aqueles que buscam uma nova fonte de renda..
Atualmente, a 99 está presente em 3,3 mil cidades e possui 55 milhões de usuários.
99Food: seu histórico e análise de mercado
O 99Food foi lançado em novembro de 2019 e permaneceu no mercado por cerca de três anos, sendo encerrado em janeiro de 2023. Ao longo desse período, funcionou como um app separado em Android e iOS, mas os pedidos também podiam ser feitos dentro do app da 99. Agora, nesse relançamento, o serviço estará disponível exclusivamente no app da 99, seguindo o conceito de superapp.
De acordo com dados da mais recente pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre pagamentos móveis e comércio móvel, 89% dos brasileiros com smartphone já pediram refeição via app e 80% destes haviam feito pelo menos um pedido nos últimos 30 dias.
O iFood foi apontado por 81% dos respondentes como o app que mais usam para delivery de comida, seguido pelo WhatsApp, citado por 4%. Outros apps somavam 15%.
A concentração do mercado de entregas em um app dificulta a chegada de novos entrantes. O Uber Eats é um dos exemplos de competidores que não conseguiram se firmar no país. No seu caso, a operação nacional foi encerrada em 2022.