“A TIM conseguiu vencer a turbulência da pandemia porque já vinha fazendo seu processo de transformação digital”, disse em conversa com Mobile Time Janílson Bezerra, head do programa de Open Innovation da operadora. Para se adequar aos tempos de distanciamento social causado pela pandemia do novo coronavírus, o executivo explicou que a empresa acelerou o modelo de inovação aberta e se aproximou de startups, de modo a entender os problemas que estavam enfrentando e que iriam enfrentar. Bezerra disse que aquilo que estava no roadmap do programa de inovação aberta para 2020 se manteve. Mas a parceria com o banco digital C6, por exemplo, foi acelerada, inclusive com oferta para clientes de planos controle.

Janilson Bezerra Head de Innovation Business Development da TIM Brasil

Janilson Júnior, Gerente de Inovação Tecnológica da TIM Brasil. Foto: Divulgação TIM

Outro projeto que teve um cuidado especial foi o Dados do Bem (Android, iOS), aplicativo que nasceu no Open D’Or Healthcare Innovation Hub, inciativa do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor), com a qual o Open Innovation da TIM tem parceria. Suas demandas de rede 4G, além de ferramentas para a criação de aplicações em Internet das Coisas, como o NB-IoT, plataforma destinada à conexão de dispositivos que exigem uma capacidade menor de transmissão de dados e com baixo consumo de energia, foram atendidas prontamente.

“Por estarmos presentes e acompanhando as evoluções na Rede d’Or, e por entender a relevância dos projetos tocados ali, o programa de Open Innovation da TIM permitiu que a solução Dados do Bem pudesse ser desenvolvida. A gente sabe da relevância que um dado bem tratado pode mudar em momentos críticos. Fomos alavancadores e garantimos a infraestrutura necessária para a solução pudesse acontecer”, resumiu Bezerra.

O programa de inovação aberta da operadora começou em 2016 e, desde então, busca a aproximação de hubs de inovação com startups que pudessem ajudar a sanar alguma dor da operadora. Ao longo desses quatro anos, o projeto permitiu gerar fluxos, como mapas de mobilidade urbana para as Olimpíadas no Rio de Janeiro e o TIM 4G no campo – seja para o agronegócio ou para IoT.

“É um espaço de troca de ideias para encontrar negócios que façam sentido para a gente. Utilizamos o espaço não só para criar novos modelos de negócios e parcerias comerciais, mas também para resolver um problema que a empresa tem. A ideia é testar, avaliar, identificar aquilo que faz sentido para a TIM. Levo dores, para fazermos prova de conceito, procurar modelos mais eficientes”, resume head do programa de Open Innovation da operadora.