A Globo colocou a distribuição (em inglês, ‘playout’) de dois de seus canais da TV por assinatura na nuvem neste mês de maio, o Brasil e o Futura, informou a companhia nesta segunda-feira, 22. Até o final deste ano, a empresa de mídia quer ter 18 de seus canais operando na nuvem.

Brasil e Futura se juntam a outros produtos que foram para a cloud da companhia nos últimos dois anos, como Globoplay, Globo.com, g1, ge, gshow, BBB e, mais recentemente, o canal de TV por assinatura Modo Viagem.

Vale lembrar, o processo de cloudficação da Globo começou em 2021 em parceria com o Google Cloud. Além de receber os produtos da companhia, a nuvem pública é usada para armazenamento de acervo e processos de pós-produção e criação gráfica em eventos esportivos e musicais.

Além de Google, a Globo conta com apoio das empresas Harmonic, para solução de exibição, e Aveco, para o sistema de automação.

Entenda – playout, escalabilidade e novos produtos digitais

No playout há o sequenciamento de mídia, ou seja, os conteúdos da grade de programação daquele canal. E em cada grade existe um sistema de automação para a leitura dos metadados e uma camada de grafismos. Com a cloudficação, o processo de distribuição passa a ser feito na nuvem do Google.

Na prática, o processo de levar os canais e produtos digitais da Globo para a nuvem busca trazer eficiência, agilidade, escalabilidade e inovação. Um exemplo de inovação recente a partir da ida da Globo para a nuvem foi a criação dos seus primeiros canais Fast, Receitas e o ge.

O uso da nuvem também permite à Globo ter margem de manobra para suportar picos de audiência, como os usuários que deixam a cobertura do BBB na TV para o aplicativo Globoplay.