O CEO da Yalo, Javier Mata, revelou que 50% dos códigos gerados na companhia são feitos com inteligência artificial. Em conversa com a imprensa durante o lançamento da sua plataforma de agentes de IA para comércio conversacional, a Oris, afirmou que uso da IA permite democratizar a programação, uma vez que mais pessoas passam a desenvolver software.

Nesta quinta-feira, 22, o executivo explicou que a IA entra como um apoio adicional aos times para ampliar suas capacidades. Essa visão da companhia mira principalmente um futuro híbrido com IA (em especial agentes) trabalhando em conjunto com humanos.

“A IA está agora avançando três vezes mais rápido que o avanço do computador. Vemos uma inteligência que é capaz de entender, dar resposta, utilizar ferramentas e tomar ação. É uma força laboral que poderá trabalhar com o humano”, disse.

Yalo aposta na soma agentes + humanos

Para Mata, a combinação da IA com humanos se dará a partir dos agentes. Deu como exemplo a sua solução Oris, que enxerga como algo que, diferentemente dos chatbots, “combina o melhor do humano com o que tem de melhor nos aplicativos”. Embora foque inicialmente no segmento de grandes empresas, o CEO acredita que, no futuro, a companhia poderá ajudar a ter mais pessoas utilizando agentes: “Vamos ver uma explosão de empreendedorismo com times virtuais e agentes”.

Com os agentes, o executivo acredita que os aplicativos de empresas sofrerão grandes mudanças. Em sua visão, se, hoje, o mercado está com apps estáticos e experiências similares para todos os consumidores, o futuro terá apps cada mais hiperpersonalizados.

Para isso ocorrer, Mata acredita que será necessário ter elementos visuais atrativos e contextualização baseada no usuário, e sempre em uma conversa fluida: “A ideia de navegar por 15 menus, aprender a interface de cada uma das companhias: isso vai acabar. Nós vamos contar para os nossos netos como era essa interação”, concluiu.

Com clientes como Coca-Cola, Nestlé e Unilever, a Yalo está atualmente presente em 40 países na América Latina, África e Europa. No comércio conversacional, a companhia atua não só com as grandes, mas também com 4,2 mil lojas de pequenos negócios.

Imagem principal: Javier Mata, CEO da Yalo (divulgação)

 

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