Fernando Paiva (esquerda), do Mobile Time, e Renato Ciuchini, da TIM, durante o Mobishop 2020

A ideia de construir uma carteira digital conjunta entre as quatro teles brasileiras com foco no público pré-pago vai requerer parceria com uma instituição financeira que possa operar e monetizar através da oferta de serviços financeiros. Essa é a opinião de Renato Ciuchini, head de transformação e estratégia da TIM, que participou nesta quinta-feira, 22, do Mobishop, seminário organizado por Mobile Time.

O executivo citou como exemplo a parceria da própria TIM com o C6 Bank. Nela, a operadora se encarrega de levar novos clientes para o banco digital e é remunerada por isso. No caso da carteira digital unificada para pré-pagos, ainda é preciso muita negociação com as demais operadoras.

“Estamos sempre em contato com as outras operadoras. Mas não é projeto trivial. Cada uma tem o seu timing. Cada uma tem sua agenda e projetos internos. Conciliar todos os interesses não é fácil. Mas chegamos a um ponto de maturidade muito diferente de três anos atrás. Todos entenderam que tem áreas em que competimos e outras nas quais se não colaborarmos não vamos conseguir competir. Neste caso (de serviços financeiros) somos complementares”, avalia.