É natural que um canal de comunicação com tamanha popularidade como o WhatsApp atraia o interesse de criminosos. Um dos golpes mais praticados atualmente consiste em entrar em contato com amigos e familiares da vítima via WhatsApp tentando se passar por ela, mas a partir de um número telefônico diferente. O bandido usa uma foto da vítima retirada de alguma rede social e envia mensagens informando que trocou de número e pedindo ajuda financeira para alguma finalidade urgente. Segundo a nova pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre mensageria no Brasil, 43% dos usuários brasileiros de WhatsApp afirmam que já foram alvo dessa tentativa de golpe com o criminoso tentando se passar por eles. A incidência é maior entre pessoas das classes A e B (47%) que entre aquelas das classes C, D e E (42%). E é também maior entre homens (47%) que entre mulheres (40%).

Spam

Além disso, três em cada quatro brasileiros com WhatsApp afirmam já ter recebido mensagens de vendas de empresas para as quais não haviam autorizado o contato, apurou a pesquisa. O problema afeta de forma praticamente idêntica a base de usuários do app, independentemente de gênero, idade ou classe social. Pelos termos de serviço do WhatsApp, empresas só podem entrar em contato com consumidores pelo mensageiro se tiverem a devida autorização para tal (opt-in).

O WhatsApp segue sendo o app de mensagens mais popular do Brasil, de acordo com a pesquisa: está instalado em 99% dos smartphones nacionais e 94% dos seus usuários o abrem todo dia ou quase todo dia.

A pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre mensageria móvel entrevistou 2.107 brasileiros que acessam a Internet e possuem smartphone. A margem de erro é de 2,1 pontos percentuais e o grau de confiança é de 95%. O relatório está disponível para download gratuito em português e inglês aqui.

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