Executivos de Claro, TIM e Vivo falaram um pouco sobre suas expectativas para o desenvolvimento do network slicing no Brasil durante o MPN Forum, evento organizado pelo Mobile Time em São Paulo na última quinta-feira, 26.

Para Adriano Pereira, diretor de IoT, Big Data e Inovação B2B da Vivo, o slicing está em sua primeira fase, de habilitação da tecnologia. Deu como exemplo, o caso público da Rede Globo que usou a tecnologia na cobertura do Carnaval em 2025.

Inicialmente, Pereira acredita que o slicing deve ser usado para soluções urbanas de missão crítica. O executivo da operadora apontou que o principal desafio do networking slicing ainda reside na definição do modelo de negócios.

TIM

Por sua vez, Paulo Humberto Gouvea, diretor de soluções corporativas da TIM, afirmou que o slicing é atualmente uma solução customizada caso a caso. Ele acredita que o slicing terá como vantagem ser oferecido como serviço (as a service) para levar redes privativas às pequenas e médias empresa no futuros, atendendo a clientes corporativos que não têm especialistas de TI e redes.

“É preciso empacotar e levar soluções pequenas, como aplicações de vídeo no modelo operacional, monitoramento de motor de máquina etc. Veja, não é toda empresa que tem condição de fazer investimentos ou capacitação em redes privativas”, completou Gouvea.

Claro

Já o diretor de marketing B2B, Claro Empresas, Alexandre Gomes, acredita que é “complexo” ter slicing oferecido em prateleira. Isso ocorre pelo fato de o slicing ter dois modelos:

  • Dinâmico, que depende da evolução nos sistemas internos para contratar a rede como serviço, igual a um serviço de nuvem, mas que não deve ser implementado tão cedo nas operadoras.
  • Estático, que é usado atualmente em experiências customizadas caso a caso

Em sua visão, as operadoras precisarão melhorar a tecnologia de seus sistemas para oferecer o slicing dinâmico.

“O slicing é mais um uma das promessas da tecnologia 5G e ele tem o seu tempo também para ser entregue. Pelo menos do nosso lado, nós entregamos. Mas tem um esforço para isso. Ele não é produtizado e vai precisar avançar mais na tecnologia”, disse.

Imagem principal: Painel sobre desafios e métodos de acelerar redes privativas com representantes de Claro, Vivo TIM, Nokia, Telesys e Abrint (Crédito: Galeria Marcos Mesquita/Alanis Madallon/Mobile Time)

 

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