5G

Ilustração: Cecilia Marins

O Prêmio Multishow, realizado na Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro, no último dia 18 de outubro, foi transmitido pela Globo com câmeras conectadas à rede 5G da TIM e configuração com network slicing para garantir uma capacidade mínima de uplink. Foi a segunda experiência da emissora usando 5G da TIM em uma transmissão ao vivo: a primeira aconteceu durante o Rock in Rio, em setembro.

Foram usados dois mochilinks, cada um com dois chips da TIM, um habilitado para network slicing e outro, não. O mochilink é uma mochila conectada à câmera e dotada do equipamento de acesso à rede móvel. 

A rede de acesso da TIM no local foi configurada manualmente para priorizar  o uplink dos chips nos mochilinks. Foi garantido para a Globo a preferência de acesso em até 30% da capacidade de uplink na rede da operadora durante a transmissão do prêmio, o que representava cerca de 30 Mbps de velocidade no upload, suficiente para o envio de vídeo em alta definição.

Produto

“A ideia é que esse produto tenha uma solução mais automatizada, para termos uma oferta comercial em escala”, explica Átila Xavier, diretor de arquitetura e inovação da TIM

A TIM pretende desenvolver uma solução de network slicing para o mercado corporativo que possa se contratada de forma automatizada, com o cliente definindo local, horário e outros parâmetros da priorização de tráfego. A expectativa é de que o lançamento aconteça mais para o fim do ano que vem. 

“Com a Globo a configuração foi manual. A ideia é que esse produto tenha uma solução mais automatizada, para termos uma oferta comercial em escala”, explica Átila Xavier, diretor de arquitetura e inovação da TIM, em conversa com Mobile Time.

O executivo lembra que o fatiamento de rede pode acontecer em diferentes camadas, não apenas no acesso. Ele deu como exemplo a possibilidade de se reservar uma parte do core para aplicações que precisem de maior disponibilidade ou resiliência.