A Samsung teve uma queda de 22% na receita, chegando a 60 trilhões de wons (US$ 47 bilhões na conversão recente) no segundo trimestre de 2023, ante 77 trilhões de wons (US$ 60 bilhões) do mesmo período um ano antes. Entre os motivos estão um resultado ruim em celulares e também em equipamentos de redes.

A fabricante registrou ainda uma dura queda de mais de 90% no lucro operacional, de 14 trilhões de wons (US$ 11 bilhões) para 640 bilhões de wons (US$ 50 milhões).  E o lucro líquido caiu de 11 trilhões de wons (US$ 8,5 bilhões) para 1,7 trilhão de won (US$ 1,32 bilhão). Ambos os índices são impactados pela reestruturação do negócio feita em 2021.

O resultado divulgado nesta quinta-feira, 27, vem como uma ressaca após o lançamento de novos modelos em seu portfólio de handsets dobráveis apresentado um dia antes.

Divisões

A Samsung teve queda no faturamento em praticamente todas as áreas, inclusive mobile, redes e telas. As únicas divisões em alta foram ar-condicionado e som.

Vale destacar que a divisão de experiência mobile e redes da Samsung teve redução de 13% na receita, de 29 trilhões de wons (US$ 23 bilhões) para 25,5 trilhões de wons (US$ 20 bilhões), com a baixa venda de smartphones, além do reajuste de estoque e recuo dos ganhos em grandes mercados que demandam equipamento de redes, como Japão e Estados Unidos.

Por outro lado, a receita operacional desta divisão teve alta de 15%, de 2,6 trilhões de wons (US$ 2 bilhões) para 3 trilhões de wons (US$ 2,3 bilhões).