Vivo

| Publicada no Teletime | A Vivo apresentou os resultados operacionais do terceiro trimestre nesta quarta-feira, 27, com ampliação das receitas e do lucro líquido no período.

A receita líquida total da operadora avançou 2,2% entre julho e setembro, para R$ 11,03 bilhões. Do montante, R$ 7,39 bilhões foram oriundos do negócio móvel, que avançou 3,2%, e R$ 3,64 bilhões, da operação fixa – ou alta de 0,4%.

A maior parte da receita líquida móvel (R$ 6,822 bi) veio de serviços, que avançaram 5,7% no melhor resultado trimestral para o recorte em seis anos.

O salto foi sustentado pelo pós-pago, que representa 58,5% da base da Vivo (48 milhões de acessos) e receita de R$ 5,55 bilhões, após salto de 7,3%. Concentrando 34,1 milhões de clientes, o pré-pago faturou R$ 1,27 bilhão, em recuo de 0,7% em um ano.

Ao todo, eram 82,3 milhões os clientes móveis na Vivo ao fim do terceiro trimestre. Considerando também os acessos fixos, o contingente de acessos da empresa alcança 97 milhões.

Fibra ótica

O primeiro desempenho positivo em quatro anos no segmento foi impulsionado pela fibra óptica, que encerrou setembro com 4,4 milhões de clientes e receita trimestral de R$ 1,14 bilhão (alta de 37,2%).

IPTV e dados corporativos também cresceram e ajudaram a compensar a queda de 21,3% nas receitas fixas legadas (ou não core) da Vivo, como voz fixa, xDSL e DTH, permitindo a leve alta no consolidado do segmento fixo.

Lucro

O incremento na receita móvel e fixa da Vivo foi acompanhado por ampliação de investimentos, que alcançaram R$ 2,15 bilhões no terceiro trimestre, em aumento de 19,3%. Já os custos totais recorrentes recuaram 2,3%, para R$ 6,20 bilhões.

As cifras influenciaram em alta de 2,1% no Ebitda da companhia no intervalo de três meses, para R$ 4,41 bilhões. Isso implicou em uma margem Ebitda de 40% para a Vivo no trimestre.

Dessa forma, a empresa conseguiu ampliar o lucro líquido em 8,5%, alcançando R$ 1,32 bilhão entre julho e setembro. Ao longo de 2021, a Vivo acumula R$ 3,60 bilhões em lucratividade.