5G

Ilustração: Cecilia Marins

Em 2029, ao fim do prazo para cumprimento das metas de cobertura exigidas pela Anatel para as redes de quinta geração de telefonia celular, a TIM estima que terá 40 cores (núcleos de rede) distribuídos pelo Brasil gerenciando cerca de 20 mil antenas 5G, informa seu CTIO, Leonardo Capdeville, em conversa com Mobile Time. 

A TIM tem hoje dez cores 5G e redes com essa tecnologia implementadas nas cidades de São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Florianópolis, Vitória, João Pessoa, Porto Alegre, Curitiba e Palmas. Até 2029 os vencedores do leilão da faixa de 3,5 GHz devem ter levado o 5G para todos os municípios brasileiros com mais de 30 mil habitantes.

“Nunca subimos tantas antenas em tão pouco tempo. Em três meses conseguimos um volume de antenas e de terminais 5G que levamos um ano e meio para atingir no 4G”, compara Capdeville.

Os rádios 5G custam mais caro que aqueles 4G, mas oferecem uma capacidade muito maior e são mais eficientes. A longo prazo, seu custo por GB trafegado é 75% mais barato que o 4G, calcula o executivo.

Ondas milimétricas

A TIM também comprou no leilão de 5G o direito de utilizar a faixa de 26 GHz. Mas a implementação de redes nessa frequência deve acontecer mais tarde, cobrindo hotspots específicos.