O Apple Watch Series 3, nova versão do relógio inteligente a Apple, traz como principal novidade a conexão direta com a rede celular. Para poupar espaço e não aumentar o tamanho do relógio, sua própria tela funciona como antena 4G e 3G. E em vez de entrada para um SIMcard físico tradicional, a Apple adotou o padrão de SIMcard eletrônico (eSIM). Não é preciso ter um número novo: o relógio funciona como uma extensão do número telefônico que o usuário já tem em seu iPhone. Para tanto, contudo, é necessário um acordo entre a Apple e cada operadora. De início, a fabricante firmou parceria com 14 operadoras em nove países: EUA (AT&T, Sprint, T-Mobile e Verizon), Canadá (Bell), Austrália (Optus e Telstra), China (China Unicom), Japão (au, DoCoMo e Softbank), Inglaterra (EE), Alemanha (Deustch Telekom) e França (Orange).

Outras novidades do series 3 são um processador dual core 70% mais rápido que seu antecessor, um barômetro (para medir altitude, o que pode ser útil para apps de snowboarding ou esqui, por exemplo) e um sensor de batimento cardíaco aprimorado, capaz de identificar e alertar o usuário em caso de alteração cardíaca significativa quando a pessoa não estiver realizando uma atividade física. Além disso, a Siri agora consegue falar pelo relógio. E, com a conexão com a rede móvel, passa a ser possível acessar serviços de streaming de música em fones de ouvido sem fio sem ter o iPhone por perto, o que é útil para esportistas.

O Apple Watch virá em duas versões com conexão celular, por US$ 399, e sem celular, por US$ 329. A pré-venda começa dia 15 de setembro. E o produto chegará às lojas dos nove referidos mercados no dia 22 de setembro. Mais tarde, em outubro, a lista de países será ampliada para 26, mas o Brasil ainda não fará parte dela.