Tela principal do app Wimbledon 2023 (crédito: Wimbledon)

Começou nesta segunda-feira, 26, o torneio de tênis com mais ‘pompa e circunstância’ do mundo, Wimbledon. A disputa de Grand Slam é organizada pelos amigos britânicos que falam “MO-BO-TAI-IM” e não “MO-BAI-IO-TAI-ME”, como os colegas norte-americanos.

Portanto, a dica de aplicativo da semana não podia ser outra, é o app Wimbledon 2023 (Android, iOS) que tem curadoria da IBM com cloud e inteligência artificial, inclusive que vai além do app e site, como aplicações para árbitros das partidas e demais organizadores do torneio.

Totalmente clicável, o aplicativo é bem customizável, interativo e intuitivo. Enquanto escrevo essa coluna, estou escutando a rádio ao vivo do torneio – mas calma amante da pequena bolinha verde, ainda está na fase inicial (qualifying), os grandes atletas ainda nem foram chaveados para pegar suas vítimas ou zebras.

O app traz vídeos com legenda transcrita por IA e notícias, além de funções como: os placares; chaveamento (o que é bem interessante se levar em conta todas as partidas e categorias); busca por atleta; calendário das partidas; fotos exclusivas.

Também é legal a opção de seguir os seus tenistas favoritos no torneio. Óbvio, escolhi Bia Haddad, Carlos Alcaraz, Rafael Nadal, Aryna Sabalenka, Felipe Meligeni – sobrinho do ex-tenista e comentarista da ESPN, Fernando Meligeni. Essa lista de favoritos fica no alto da tela, basta clicar na foto e ver a próxima partida ou clicar de novo e ver todo o histórico do/da atleta neste ano.

Mas o que é muito interessante é a tal da fluidez do app. Poderia falar das partes de configurações, como definir horário local de Londres ou do país em que mora, o mapa de dentro do torneio, a carteira com os ingressos (se você é afortunado o suficiente, me manda uma foto), mas não espere nada em português.

Quando dou exemplo de um app bem fluido e intuitivo, os apps dos campeonatos de Grand Slam são ótimos modelos.

Veja, um ponto que enfatizo em apps é tentar reter o consumidor na primeira tela. Isso não significa jogar tudo que é mais importante aos olhos do usuário. O certo aqui é priorizar as principais funções com menos. Sintetizar. Ou seja: Quantos cards devo colocar? Quantos botões? Devo fazer um menu ou vários menus clicáveis?

Do contrário, o app vai ser um kanban infinito que o usuário não vê a hora de sair… Ou apagar.