A Bemobi vê espaço para realizar novas fusões e aquisições em 2026. Em conversa com especialistas de mercado na call de apresentação dos resultados financeiros do terceiro trimestre, Pedro Ripper, CEO da empresa, explicou que a Bemobi “está confortável” para continuar com a política de M&A.

“A tendência é repetir o que temos feito. Compras cirúrgicas que se encaixam com as nossas necessidades e modelo e que tenham sinergia”, explicou.

Para dar um norte do caminho que deverão tomar, Ripper comentou que a ideia é ir atrás de segmentos ainda com modelos de pagamentos antigos, pouco inovadores. Citou entre as possibilidades o setor de seguro de vida, condomínios e GD (Geração Distribuída). “Os condomínios têm um nível de informalidade muito grande. Tem muita disrupção a ser feita (nessas verticais) e existem algumas fintechs que fazem isso”.

Para a geração distribuída, Ripper aposta no seu crescimento, que deve acontecer com a abertura de mercado, programado para acontecer até 2028.

“Todos os segmentos que tenham experiência de pagamento de conta que não é tão boa, como aquelas que temos nos maiores marketplaces da América Latina, tem potencial [para ser vertical atendida pela Bemobi]. Mas tem que ter go to market, simetria. O mercado de pagamentos é gigante e estamos escolhendo segmentos para gerar valor”, resumiu o CEO.

Expansão da Bemobi

Ripper também explicou que a ideia é investir mais na presença da empresa no Chile e no México, consolidando a expansão para o mercado latino-americano. “Queremos fazer um produto tão matador quanto o do Brasil, mas vamos entrar em setores que dominamos. Não podemos entrar num mercado desconhecido e em setores que não conhecemos”, disse.

Balanço financeiro do 3T25

A Bemobi terminou o terceiro trimestre de 2025 com um lucro líquido ajustado de R$ 47 milhões, quase o dobro (89%) dos R$ 25 milhões do mesmo período de um ano antes. De acordo com a companhia, o resultado pode ser atribuído a três fatores:

  1. O aumento do lucro operacional;
  2. Efeito fiscal do pagamento de juros sobre capital próprio (JCP);
  3. Incremento do resultado financeiro líquido.

 

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