O Ministério Público do Trabalho em São Paulo (MPT-SP) entrou com uma ação judicial contra a Uber (AndroidiOS) e pediu R$ 10 milhões de multa porque a empresa teria falhado em prover condições mínimas de higiene, descanso e segurança aos motoristas e entregadores durante a jornada de atuação na plataforma de corridas particulares e entregas.

De acordo com o órgão, uma série de depoimentos confirmou que os profissionais tiveram casos de infecções urinárias, dores crônicas, problemas posturais, alimentação inadequada, e as mulheres não contam com local seguro para troca de absorventes.

Um laudo pericial feito por um analista do trabalho mostra ainda que os pontos de apoio da Uber servem mais para organizar filas de corridas que como descanso ou suporte aos motoristas, e a estrutura é voltada apenas a funcionários da empresa.

Com isso, o MPT-SP pede à Justiça que a Uber:

  • Pague a multa de R$ 10 milhões por violação das normas regulatórias de saúde, higiene e segurança;
  • Instale pontos de apoio na cidade de São Paulo com banheiros higienizados, água potável, cadeiras para descanso, tomadas para recarga de celulares, materiais de higiene e espaço para estacionamento;
  • Mantenha esses locaislocais limpos, protegidos e com equipamentos para os profissionais poderem fazer refeições;
  • Firme parcerias com comércios para garantir o uso de livre de banheiros e acesso a água potável.

Procurada por Mobile Time, a Uber disse que “não foi notificada a respeito do assunto”.

Imagem principal: Ilustração produzida por Mobile Time com IA.

 

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