Um relatório da Febraban apontou quais tecnologias serão responsáveis pelo futuro dos serviços financeiros. Inteligência artificial (IA) para o ciclo de desenvolvimento de software (SDLC), agentes de IA, computação quântica e identidade digital estão impulsionando a automação nos bancos, além de proporcionarem ganhos de eficiência operacional e de produtividade.

Já usada nos mais diversos setores, no financeiro a IA já é responsável pelo avanço de 20% na produtividade das instituições. Os modelos generativos, por exemplo, são muito utilizados na criação de requisitos, códigos, documentos, execução de testes e manutenção de sistemas.

Ainda nesse universo de inteligência artificial, os agentes autônomos prometem ser grandes facilitadores, especialmente pelo fato de tomarem decisões sem depender de comandos. A questão é que a tecnologia ainda apresenta riscos com suas falhas, podendo se comportar de maneira imprevisível e comprometer as organizações, o que reforça a necessidade de protocolos de segurança confiáveis, na visão da Febraban.

E, diante do aumento e da sofisticação das fraudes, cada vez mais os bancos optam por verificações com credenciais biométricas. Com a identidade digital, o processo deve ser facilitado, já que a tecnologia unifica todos os dados de identificação de um usuário, podendo ser reutilizada. Segundo o estudo da federação, a tendência é que as instituições tornem-se emissoras desses documentos, além de poderem contribuir com soluções de infraestrutura, a exemplo do blockchain.

Febraban: soluções ainda não escalaram

Também no radar está a computação quântica, denominada pela Febraban como “um fator estratégico no setor financeiro do Brasil”. Com maior capacidade de processamento, essa tecnologia promete ajudar com otimização, simulação e análise de dados.

“No último ano, o setor testemunhou avanços expressivos em chips e algoritmos quânticos, com aplicações promissoras em algoritmos variacionais para otimização financeira, quantum machine learning para detecção de fraudes e simulações para análise de risco”, destacou a federação no relatório, informando que nenhum dos casos escalaram comercialmente ainda.

Ilustração produzida por Mobile Time com IA.

 

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