Não há dúvidas de que o 5G veio para transformar ainda mais a economia e os processos vividos pela sociedade. Afinal, é um grande salto tecnológico e um vislumbre de um futuro ainda mais conectado e eficiente nos mais diferentes sentidos.

Principalmente na indústria, as redes privativas do 5G estão investindo na alta cobertura e na aplicação em diferentes verticais, prometendo aprimorar a produtividade e a entrega de serviços mais assertivos e expandir a implementação e o uso da Internet das Coisas.

Por não ser disponível para o uso público, já que as redes privativas não chegam até o cliente final, elas se tornam ainda mais seguras e ficam menos suscetíveis a alterações que implicam na redução da qualidade e interferem na performance do 5G. Serão aplicadas, em casos específicos, programadas e otimizadas para atender a capacidade de rede e volume de dados trafegados.

Em um estudo realizado pela consultoria britânica Rethink Research, estima-se que 11% das estações de 5G instaladas no mundo serão utilizadas por redes privativas até 2027.

Isso porque, essa nova rede 5G gera flexibilidade para a infraestrutura, muito semelhante ao que já acontece no mercado cloud computing, apresentando uma nova dinâmica para os negócios, e principalmente para a indústria, que poderão optar por utilizar a infraestrutura oferecida pela operadora ou explorar uma nova, construída pela própria empresa.

Essa desagregação permite a implementação de novos modelos de negócios e a possibilidade de integrar a rede privativa à rede pública, promovendo um cenário híbrido, em que os dispositivos poderão transitar entre as redes, caso ocorra algum problema com a cobertura da arquitetura privativa.

Na minha visão, é um modelo que abre portas para a evolução do desempenho, com ganhos de eficiência, mais autonomia e integração da cadeia produtiva, além do aumento na competitividade no mercado, que estará cada vez mais acirrada.

Ao redor do mundo, empresas já utilizam essa tecnologia avançada e experienciam essa nova modalidade de uso da rede 5G. Na Alemanha, por exemplo, as frequências de 3,7 GHz a 3,8 GHz podem ser usadas por empresas da Indústria 4.0.

No Brasil, ainda há uma barreira quanto à privatização desse recurso, mas já é do conhecimento de todos o quanto será promissor e importante para a retomada econômica, principalmente na era pós-Covid.

Integração e conectividade em IoT

Com o aumento das opções disponíveis, é preciso ponderar e avaliar diferentes critérios para escolher a conectividade em IoT que melhor se adequa ao projeto, suas especificidades e a finalidade para o qual é destinado.

No mundo ideal, unir a velocidade da transmissão de dados, padrões de segurança eficientes e ter um bom custo-benefício, são pontos importantes que devem ser levados em conta e trabalhados de forma assertiva, já que isso colocará em jogo o sucesso do negócio e os resultados obtidos ao longo do tempo.

A ideia é que cada vez mais o serviço seja aprimorado para que a empresa possa comandar e analisar os status diretamente das informações enviadas pelas máquinas, com um controle pleno e em tempo real, gerando mais efetividade e resultados mais efetivos.