NFTs

Charles Stewart, CEO da Sotheby’s, durante o MWC 22

Os NFTs (tokens não-fungíveis) definitivamente foram um dos termos mais falados na edição deste ano do Mobile World Congress (MWC 22) – junto com metaverso e 6G. Em painel nesta quarta-feira, 2, mais duas empresas apresentaram sua visão sobre NFTs: a tradicional casa de leilões Sotheby’s e a gigante indiana de conteúdo móvel Hungama.

A Sotheby’s adicionou no ano passado os NFTs como mais uma categoria de produtos leiloáveis – seu portfólio é composto por 70 categorias. A empresa vendeu em 2021 mais de 50 mil objetos digitais através de NFTs, a maioria deles obras de arte. Alguns dos artistas digitais que estão se destacando nesse novo mundo são Pak e o coletivo cryptopunks.

“Vimos uma transição de comportamento em direção ao mundo digital. E a arte não foi exceção. A forma como acessamos, consumimos, descobrimos e colecionamos arte está mudando. Houve uma explosão de atividades com NFTs e nós fomos bem sucedidos no ano passado com isso”, relatou Charles Stewart, CEO da Sotheby’s.

Hungama

A Hungama, por sua vez, atua há bastante tempo no mercado de conteúdo móvel, tendo hoje 90 milhões de usuários ativos mensais (MAUs, na sigla em inglês) espalhados por 49 países. Agora, acaba de desenvolver uma plataforma para atuação no metaverso vendendo conteúdo digital via NFT associado a experiências do mundo real, como encontros com celebridades, convites para lançamentos de filmes etc. A plataforma mistura conteúdo de música, cinema, jogos, arte e moda, relatou o fundador da Hungama, Neeraj Roy.