A Myriota confirmou a disponibilização da sua rede comercial de 5G satelital não-terrestre para internet das coisas para o próximo dia 15 de dezembro. Batizada como HyperPulse, o serviço estava em uso por early adopters desde o começo do ano.
A rede, que combina 5G NTN e banda L (1 a 2 GHz) alugada da Viasat, estará disponível para clientes no Brasil e complementa a oferta da empresa que tem ainda o UltraLite, uma conexão de satélite direta para IoT com custo baixo, pouco consumo de energia e foco em implementação remota e de longo prazo.
Outros países que recebem a conectividade satelital são Austrália, Arábia Saudita, Estados Unidos e México. No começo de 2026, a fornecedora pretende levar a HyperPulse para outras localidades, como Argentina, Europa e Sudeste Asiático.
Myriota: suas aplicações
Em conversa com Mobile Time em abril, o diretor de vendas da companhia na América Latina, Oscar Delgado, afirmou que este serviço de conectividade é destinado para aplicativos que exigem uma transmissão de dados ampla e rápida.
As empresas que acessaram ao HyperPulse antecipadamente fizeram monitoramento ambiental, de óleo e gás, assim como rastreamento de animais e de ativos. Agora, com o começo da ativação, a Myriota espera por mais aplicações usando a rede satelital, como:
- Monitoramento de equipamentos pesados, vide vagões de trens, contêineres e carretas;
- Medição inteligente para utilities;
- Sensoriamento ambiental com qualidade de solo, ar e água para estações meteorológicas;
- Cerca virtual, otimização de alimentos e monitoramento remoto para manejo de animais.
Como parte do lançamento da rede 5G NTN, a companhia criou um kit de desenvolvedor (HyperPulse Developer Kit) para testar e validar novas provas de conceito (PoCs) em quaisquer condições de trabalho com diversas opções de baterias, sensores e conexões.
Imagem principal: Módulo de conectividade satelital da Myriota para IoT (divulgação)
