A parceria da TIM com a Stellantis no 5G está entregando a capacidade de rede esperada, mas faltam mais dispositivos de IoT na ponta. É o que explicou André Souza, vice-presidente e head of global digital platforms da montadora, em conversa com Mobile Time, nesta segunda-feira, 13.

Após sua palestra no Cubo Experts – AI, evento organizado pelo Cubo Itaú, Souza relatou que a rede de quinta geração da TIM instalada em 2021 entrega a “baixa latência e alto throughput” na planta de Goiana/PE. Contudo, a rede acaba sendo usada como Wi-Fi em muitos casos.

Ou seja, a conectividade celular no padrão standalone (SA) irradia o sinal em uma planta, mas como não há dispositivos aptos a conectar direto, a unidade fabril precisa de ponto de acesso para levar a conectividade aos dispositivos sem fio. Para o executivo, a barreira é a falta de dispositivos de Internet das Coisas para 5G.

Em sua visão, a indústria precisa avançar em mais alternativas e módulos de conectividade para a quinta geração.