Além de Oi e Vivo, a TIM também se pronunciou em defesa do processo de venda da Oi móvel, em resposta às críticas do Ministério Público Federal (MPF), que se posicionou junto ao Cade de forma contrária ao negócio. No entender da TIM, não houve um consórcio, mas três operações distintas realizadas em conjunto. A operadora também alerta que “uma saída desordenada da Oi móvel do mercado terá consequências caóticas para todo o sistema de telecomunicações, com impactos negativos para a competição, o consumidor e o avanço digital do país.” Leia abaixo o comunicado da TIM.

“A TIM informa que a operação de venda da Oi móvel da forma como foi desenhada preserva todo o ecossistema de telecomunicações brasileiro.

Nesse processo da compra, nunca existiu nenhum consórcio, mas três operações distintas de ativos colocados à venda em função de uma recuperação judicial acompanhada por todas as autoridades competentes, inclusive o MP estadual.

A TIM é compradora da parte maior dos ativos e traduzirá o movimento em maior competição e ampliação dos níveis de serviço para todos seus clientes, incluindo os oriundos da Oi.

O desequilíbrio na dotação de espectro que se criou por meio de outras operações aprovadas é, na verdade, o gerador de assimetria competitiva que essa operação tenta corrigir.

Os remédios previstos pela Anatel, os que vierem a ser estabelecidos pelo ACC Cade, o êxito do leilão 5G e a intensa regulação setorial são garantias de um ambiente saudável de competição e investimentos.

Além disso, a aprovação da operação viabiliza um pilar importante: um grande projeto de rede nacional em fibra, um insumo chave para o plano de reconstrução e fortalecimento das telecomunicações no Brasil.

A avaliação desse processo, portanto, precisa levar em conta um quadro amplo de variáveis, em prol de concorrência, investimentos e desenvolvimento tecnológico nas próximas décadas em um setor estratégico para o país.

Uma saída desordenada da Oi móvel do mercado terá consequências caóticas para todo o sistema de telecomunicações, com impactos negativos para a competição, o consumidor e o avanço digital do país.”