Rappi

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e a CEO do Rappi no Brasil, Tijana Jankovic, no anúncio do patrocínio da Seleção Brasileira de futebol (Crédito: Fernando Paiva/Mobile Time)

O Brasil é o mercado no qual o Rappi registra a maior proporção de assinantes do seu serviço premium: 50% dos seus usuários brasileiros assinam a versão premium. Na Colômbia e no México a proporção gira em torno de 30%. A empresa não revela os números absolutos. O Rappi opera em nove países da América Latina.

“O Rappi se apresenta não apenas como um app de entregas, mas de assinatura de tudo o que você precisa em minutos. O assinante recebe com frete grátis e vários benefícios, até fora do app. A proposta é entregar para ele pelo menos cinco vezes o valor da assinatura”, explica Tijana Jankovic, CEO do Rappi no Brasil, em conversa com Mobile Time. “Esse programa teve a maior adesão no Brasil. O brasileiro adota naturalmente o nosso modelo de negócios”, completa.

Com o recente anúncio do patrocínio da Seleção Brasileira de futebol, o Rappi espera ampliar ainda mais a sua atuação no País. Hoje o app atua em mais de 100 cidades brasileiras.

Figurinhas da Copa

O Rappi vendeu mais de 1 milhão de pacotes de figurinhas da Copa do Mundo pelo seu serviço Rappi Turbo, de entregas em até dez minutos, disponível em 13 cidades brasileiras. A marca foi atingida em cerca de um mês e meio.

O serviço Turbo é oferecido em parceria com varejistas locais, com a operação feita a partir de dark stores, ou seja, lojas utilizadas apenas para entregas, sem atendimento do público no local. Hoje são quase 100 lojas espalhadas pelas 13 cidades onde o serviço está disponível. O sortimento varia em cada uma delas, de acordo com as preferências dos consumidores locais. As figurinhas da Copa são o produto mais vendido em todas as cidades. O segundo lugar varia: em São Paulo são os pães; no Recife, frango; e no Rio de Janeiro, banana.

Competição

A estratégia do Rappi é a de se posicionar como um superapp, dentro do qual há ofertas de produtos e serviços de diversas verticais. “Não nos consideramos competidores diretos de nenhum desses apps que se especializam em uma só vertical”, esclarece a executiva.

Contudo, no segmento de delivery de comida, o Rappi questiona no Cade práticas do iFood. “No mercado de comida acreditamos que a competição não é muito saudável neste momento. Por isso queremos chamar a atenção das autoridades quanto a isso”, justifica.