O Facebook informou nesta quinta-feira, 9, que está fazendo atualizações para que seus usuários vejam menos anúncios políticos e sociais na plataforma e no Instagram e para que a rede social seja mais transparente nesse quesito. Entre as mudanças está a permissão para desativar certas ferramentas de segmentação de anúncios.

Outro recurso é a atualização da Ad Library, biblioteca na qual estão armazenados os anúncios veiculados nas mídias sociais de Mark Zuckerberg. Essa medida aumentaria o nível de transparência, já que os usuários têm acesso a ela, assim como teriam mais controle sobre as propagandas que veem nas plataformas.

Os usuários também terão melhores recursos de pesquisa e de filtragem na biblioteca e vai haver um maior controle sobre os públicos-alvo personalizados em uma lista. A atualização estará disponível no fim de janeiro e permitirá que as pessoas escolham como um anunciante pode alcançá-los.

Os recursos de transparência expandida serão lançados no primeiro trimestre de 2020 e serão aplicados a partir dos Estados Unidos (onde haverá eleições presidenciais neste ano) e serão incorporados em outros países onde o Facebook facilita as isenções de responsabilidade “Pagas por” nos anúncios.

Vale lembrar que, em outubro, o Twitter foi mais radical e baniu anúncios políticos. E o Google disse que deixaria de permitir que anunciantes direcionassem anúncios eleitorais usando dados como registros de eleitores públicos e afiliações políticas de modo geral.

TikTok, Spotify e Pinterest também baniram anúncios políticos.