Em mensagem enviada a usuários brasileiros nesta terça-feira, 9, contra o PL das Fake News, o Telegram mencionou os esforços de Google e Meta por mudanças na proposta legislativa. Com a repercussão, ambas as empresas vieram a público afirmar que foram citadas sem autorização, além de refutar as alegações da plataforma de mensageria.

Após enumerar razões para os usuários se voltarem contra a aprovação do PL, o Telegram escreveu: “isso apenas toca a superfície do motivo pelo qual esse novo projeto de lei é perigoso. É por isso que Google, Meta e outros se uniram para mostrar ao Congresso Nacional do Brasil a razão pela qual o projeto de lei precisa ser reescrito”.

O Telegram faz referência à campanha que o Google promoveu contra a aprovação do atual texto do PL, pedindo mais tempo para o debate sobre o tema. Ainda assim, a big tech distanciou-se da mensagem do aplicativo, que está sendo questionado pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). “Somos citados sem qualquer autorização e não reconhecemos seu conteúdo”, escreveu.

A Meta, por sua vez, escreveu em seu blog argumentos contra o texto mais recente do PL das Fake News, além de pedir mudanças na proposta. A companhia também promoveu anúncios do Google nas suas plataformas, como Facebook e Instagram, contra o PL. Mesmo assim, não concorda com app de mensageria. “A Meta refuta o uso de seu nome pelo Telegram na referida mensagem, e nega as alegações no texto”, posicionou-se.