As credenciadoras que se integrarem à solução de pagamentos com cartão para empresas (P2M) no WhatsApp terão liberdade para trabalharem as taxas e condições que quiserem com os lojistas. A princípio, por se tratar de um pagamento com cartão não-presente, as taxas devem ser as mesmas cobradas hoje para transações online por cada rede de adquirência. Mas nada impede que elas estabeleçam taxas diferenciadas especificamente para os pagamentos por WhatsApp, se quiserem fomentá-lo, por exemplo.

Vale lembrar que o WhatsApp não cobrará do lojista ou do consumidor nenhuma taxa por transação. Mas será remunerado pelas redes de adquirência – os detalhes comerciais, contudo, não são divulgados. A única certeza é de que s condições serão as mesmas para todas as credenciadoras, o que é assegurado pelas bandeiras donas dos arranjos, para preservar a isonomia.

“Como donos do arranjo, temos que zelar que as condições com uma credenciadora sejam as mesmas aplicadas para as outras. Todas as credenciadoras precisam ter as mesmas condições, independentemente do tamanho, market share share ou qualquer outra variável. Temos que garantir que as condições sejam isonômicas. Isso vale para aquelas já integradas e para as novas que virão”, explicou a Mobile Time o vice-presidente de soluções de transferência da Mastercard Brasil, Leandro Mattos. Esta, aliás, havia sido uma exigência do Banco Central para autorizar o pagamento P2M com cartão no WhatsApp.

O pagamento P2M no WhatsApp foi lançado nesta terça-feira, 11, primeiramente com três credenciadoras: Cielo, Mercado Pago e Rede.

Impacto

Sobre o impacto do pagamento por WhatsApp no mercado brasileiro, Mattos comentou: “É uma solução que incentiva a conversão de papel moeda, o aumento de vendas e a automatização de processos. Acreditamos que é uma solução disruptiva que ajuda microemepreendedores e a sociedade na digitalização da economia, sendo um canal complementar a tudo o que existe hoje.”