Neste sábado, o Twitter (Android, iOS) anunciou o relançamento da assinatura do selo azul (blue tick) para todos. Os interessados terão que pagar US$ 8 (aproximadamente R$ 43), mas usuários de dispositivos Apple vão desembolsar mais: US$ 11 (aproximadamente R$ 56).

A reformulação no selo foi necessária porque no mês passado, quando a rede social lançou o serviço, apareceram uma série de contas de imitadores na plataforma depois que alguns usuários aproveitaram a chance de lançar falsas contas “verificadas” para grandes empresas e figuras públicas.

O Twitter anunciou o relançamento no último sábado, 10, em um post na rede.

https://twitter.com/Twitter/status/1601692766257709056

Entre os serviços oferecidos aos assinantes do Twitter Blue estão: Edit Tweet, uploads de vídeo em 1080p, modo leitor e a marca de seleção azul (depois que a conta for revisada).

As substituições serão feitas paulatinamente. Os rótulos para empresas serão dourados e os cinzas para contas governamentais e multilaterais. O rótulo “oficial” será substituído por uma marca de seleção dourada para empresas e, no final da semana, uma marca de seleção cinza para contas governamentais e multilaterais.

“Os assinantes poderão alterar seu identificador, nome de exibição ou foto de perfil, mas, se o fizerem, perderão temporariamente a marca de seleção azul até que sua conta seja revisada novamente”, informou a empresa no tuíte.

O preço mais alto para usuários Apple foi o detalhe que mais marcou os usuários e foi o assunto do momento. O Twitter não explicou por que os usuários da Apple serão cobrados com valores maiores do que outros na web, mas Elon Musk criticou abertamente as taxas cobradas pela loja de aplicativos do iPhone, que retém até 30% as vendas. Em uma série de tweets no mês passado, ele acusou a Apple de ameaçar bloquear o Twitter de sua loja de aplicativos por motivos não especificados e também disse que a fabricante do iPhone havia parado de anunciar na plataforma de mídia social.

De acordo com o site do Twitter, o serviço selo azul está “atualmente disponível no iOS apenas nos EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Reino Unido, com planos de expansão”.