O TikTok foi o aplicativo que mais ganhou participação na homescreen do smartphone brasileiro nos últimos 12 meses. É o que revela a nova edição da pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre uso de apps no Brasil. O app de produção e distribuição de vídeos curtos faz sucesso junto ao público juvenil e figura há algum tempo entre os mais baixados na App Store e na Google Play. Contudo, até seis meses atrás, o TikTok ainda não aparecia no ranking dos aplicativos mais presentes na tela inicial do smartphone nacional. Agora, de acordo com o relatório, está presente na homescreen de 9% dos smartphones brasileiros, ocupando o 12º lugar. O salto foi de 8 pontos percentuais em um ano.

Sua ausência do ranking até então poderia ser atribuída à juventude da sua base de usuários: como a pesquisa é feita com pessoas com 16 anos ou mais, o crescimento do TikTok acabava não sendo captado, por se concentrar no público adolescente. O aumento repentino, por sua vez, pode ser fruto das recentes campanhas de mídia de massa do aplicativo, que incluiu merchandising dentro do Big Brother Brasil 2020. A entrada no ranking Panorama Mobile Time/Opinion Box sugere que o TikTok teve um crescimento expressivo entre usuários com 16 anos ou mais de idade.

Caixa

No relatório, merecem destaque também dois aplicativos da Caixa: o seu app tradicional e o Caixa TEM, voltado para pessoas de baixa renda. Ambos foram impulsionados pelo pagamento do auxílio emergencial pelo governo federal a dezenas de milhões de pessoas. O app principal da Caixa teve um aumento de cinco pontos percentuais em um ano, estando agora presente na homescreen de 15% dos smartphones brasileiros, na quarta posição. O Caixa TEM, por sua vez, aparece pela primeira vez no ranking, presente na tela inicial de 5% dos aparelhos. Em 50 dias o app registrou mais de 100 milhões de downloads, informou a Caixa: trata-se de um dos maiores crescimentos na história entre apps de mobile banking no mundo.

O Instagram, por sua vez, continua em ascensão, tendo ganhado 6 pontos percentuais em um ano. Ele segue na terceira posição, mas está agora tecnicamente empatado com o segundo colocado, o Facebook, que vem perdendo espaço na homescreen a cada nova edição da pesquisa. Outro que está pouco a pouco saindo da tela inicial do brasileiro é o Messenger: em um ano, perdeu 4 pontos percentuais, baixando de 15% para 11%.

Outros apps com ganhos acima da da margem de erro em um ano foram Banco do Brasil (+3 pps); Nubank (+ 4 pps) e iFood (+3 pps).

O consumo de serviços pagos de streaming de vídeo é mais comum entre internautas das classes A e B (60%) do que entre aqueles das classes C, D e E (49%). E é mais popular entre os jovens de 16 a 29 anos (60%), do que entre pessoas de 30 a 49 anos (51%) ou entre aquelas com 50 anos ou mais (35%).

O questionário da pesquisa foi elaborado por Mobile Time e aplicado on-line entre 6 e 13 de maio de 2020 por Opinion Box junto a 2.017 brasileiros com 16 anos ou mais que acessam a Internet e possuem smartphone, respeitando as proporções de gênero, idade, faixa de renda e distribuição geográfica desse grupo. A margem de erro é de 2.2 pontos percentuais. O grau de confiança é de 95%.

O relatório completo da pesquisa está disponível para baixar neste link.

Live

Rafaela Furtado, head de parcerias estratégicas na América Latina da ByteDance (TikTok), será uma das participantes da live sobre o crescimento no consumo de conteúdos digitais durante a quarentena, nesta quinta-feira, 18, com organização do Mobile Time. Ela terá a companhia de Eduardo Albano, COO e cofundador do Ubook; Erick Bretas, diretor de produtos e serviços digitais da Globo; e Luciana Cardoso, diretora de estratégias digitais do Estadão.

Para mais informações e compra de ingressos acesse a página do evento no Sympla ou fale com a equipe do Mobile Time: [email protected] / 11-3138-4619 (WhatsApp) / 11-96619-5888.

Confira aqui o calendário de lives e eventos digitais do Mobile Time para 2020.