A Live Person, um broker norte-americano homologado pelo WhatsApp para se conectar à sua API, começa a ampliar sua atuação no Brasil. Em conversa por e-mail com Mobile Time, Eyal Brami, líder de soluções de WhatsApp na empresa norte-americana, explicou que, inclusive, já trabalha bem perto com alguns clientes: “A LivePerson vê toda a América Latina – e o Brasil em particular – como uma região inexplorada e com potencial de crescimento explosivo”.

Sem revelar seus nomes, o executivo explica que seus atuais clientes no País são: duas universidades que aceitam inscrições e respondem a perguntas de candidatos e alunos por meio do WhatsApp; uma companhia de seguros que ajuda os clientes quando eles estão viajando no exterior; e uma empresa de tecnologia que gera leads e atendimento a seus clientes de negócios internacionais.

“Estamos investindo fortemente na presença de nossos parceiros locais e temos o compromisso de trabalhar com as marcas líderes da região para ajudá-las a ativar o WhatsApp e outras soluções de comércio de conversação”, completou o executivo, ao lembrar de seu principal parceiro no Brasil em ferramenta de automação e relacionamento com clientes, a Smarkio.

Estratégia

Brami explicou que não vê uma “canibalização” do WhatsApp em relação ao SMS, RCS ou Facebook Messenger. Frisou que, na relação com a Live Person, as companhias trabalham com multicanalidade. Ou seja, elas podem começar com soluções mais voltadas ao atendimento via WhatsApp, mas eventualmente lançam suporte em outros canais para apoiar seus consumidores.

Fora do Brasil

No mundo, a Live Person tem mais de 2 milhões de mensagens de WhatsApp trafegadas por mês em sua plataforma e clientes como T-Mobile, The Home Depot, Citibank e HSBC. Ao todo, a companhia tem mais de 18 mil empresas em seu portfólio e obteve uma receita de US$ 250 milhões em 2018, um crescimento de 15% na comparação com o ano anterior.