| Publicada originalmente no Teletime | O Grupo de Trabalho das redes privativas da Entidade Administradora da Faixa de 3,5 GHz (EAF) deverá se reunir na próxima semana, para enfim ter uma ideia do tamanho da rede privativa do governo. Segundo o COO da EAF, Antonio Parrini, o Ministério das Comunicações é que deverá fornecer a demanda para, então, as operadoras poderem entender a extensão do projeto, determinado pelo edital do 5G.

Durante o Teletime TEC – 5G & Wireless, evento organizado por este noticiário nesta terça-feira, 18, em São Paulo, Parrini explicou a situação dos dois projetos para 2023: “Estamos em fase de receber o escopo pelo lado do governo, porque precisamos saber qual vai ser o tamanho dessa rede fixa federal e de celular em Brasília. Fizemos RFI [pedidos de informação] e, na semana que vem, terá reunião do GT de redes privativas. Assim que soubermos o escopo, vamos querer experimentar, fazer a RFP [requisição por propostas] e  o projeto”, disse.

Em conversa com jornalistas, o executivo disse que o projeto engloba seis mil pontos de acesso, mas que aguarda o governo federal determinar se esse número será corrigido: “Na realidade, precisamos receber oficialmente essa demanda, e ainda não a recebemos“, concluiu. A discussão também deverá ter supervisão do Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi). Em recente entrevista a este noticiário, o presidente do Gaispi, Moisés Moreira, revelou que o levantamento mais recente realizado pelo Ministério das Comunicações teria apontado uma demanda de apenas 800 pontos. Teletime revelou que o governo analisa a possibilidade de realocar recursos previstos para as redes privativas para outros projetos.