Um estudo da Dynata encomendado pela TransUnion revelou que metade dos brasileiros (51%) disse que familiares usaram aplicativos, carteiras digitais ou site para enviar ou receber dinheiro nos últimos 12 meses. Feita com 994 pessoas em outubro do ano passado, a pesquisa revela que esse número sobe de 51% para 57% quando as respostas foram feitas por usuários millenials (nascidos entre 1980 e 1994).

Em outro dado da pesquisa, 54% dos brasileiros afirmaram que tiveram um cartão de crédito com bancos ou fintechs em algum momento de suas vidas financeiras. Para o futuro, 46% querem obter um empréstimo ou cartão de crédito com fintech nos próximos 12 meses, sendo que esse número sobe para 51% entre millenials.

Sobre o tipo de instituição na qual preferem pedir um empréstimo, 34% dos brasileiros afirmaram que pode ser qualquer uma, desde que tenha juros baixos; 24% preferem os neobanks; e 23%, bancos tradicionais nos quais tenham conta ou empréstimo atualmente.

Vale dizer, o percentual daqueles que preferem pedir empréstimo em instituições de menor taxa de juros cresce de 34% para 37% entre os baby boomers (nascidos entre 1944 e 1964); é de 36% na geração X (1965 a 1979); e 36%, entre millenials.

Segurança

O estudo revela ainda que 36% dos brasileiros se preocupam com roubo de identidade. Dentro desse universo, 67% temem o uso de suas credenciais em crimes de terceiros e 47%, o uso de suas identidades em solicitação indevida de benefícios governamentais. Na análise, 84% disseram que estão preocupados em compartilhar dados pessoais, contra 10% que são indiferentes e 6% que não se preocupam.

Quando questionados sobre quais informações preferem que fiquem em sigilo no contato com centrais de serviços e produtos de cartão de crédito: 54% citaram o telefone; 53%, o endereço; 51%, o endereço IP; 48%, sua renda; 48%, o nome completo; e 43%, as informações de membros da família. As principais preocupações em compartilhar dados pessoais são invasão de privacidade (72%), ameaça de roubou de identidade (66%), receber marketing indevido (29%) e vigilância governamental (20%).

Outro dado da pesquisa revela que 22% dos brasileiros passaram por alguma tentativa de fraude, mas não se tornaram vítima do golpe, mas outros 7% caíram em fraudes, a vasta maioria (72%) desconhece se sofreu uma tentativa de fraude.

Os esquemas de fraude que os usuários mais reconhecem são: smishing (31%); cartão de crédito roubado ou cobrança fraudulenta (24%); golpe com Pix (24%), vishing – ligação telefônica fraudulenta (16%); fraude em site legítimo de e-commerce (20%); phishing (16%); Dinheiro e/ou vale-presente (12%); roubo de identidade (9%); e conta hackeada (9%).

Crédito: imagem produzida por Mobile Time com IA generativa (Dall-E 3)