A TIM confirmou que está próxima de definir seu próximo parceiro financeiro, mas Renato Ciuchini, vice-presidente de estratégia e transformação da companhia, não pode dar mais detalhes de datas e possíveis nomes.

Durante o MobiXD 2025, evento organizado por Mobile Time em São Paulo, nesta terça-feira, 20, o executivo explicou que o mercado mudou em relação ao que era quando da primeira parceria da operadora com o C6 Bank.

“O mercado mudou muito desde o C6, em 2020. Lá atrás, o foco lá era abrir conta. Hoje não é mais abrir conta. Acredito que o mercado está se concentrando duas oportunidades: crédito e investimento”, afirmou Ciuchini.

TIM e C6 – histórico e aprendizado

A operadora firmou uma parceria com o C6 em 2020 para oferta conjunta de serviços financeiros e de telecom. Porém, um ano e meio depois, a operadora anunciou a abertura de um processo de arbitragem contra o C6 Bank, no Centro de Arbitragem e Mediação da Câmara de Comércio Brasil-Canadá para a discussão de algumas cláusulas contratuais. O processo andou o tempo todo em sigilo e foi finalizado em fevereiro deste ano.

Como resultado, a TIM recebeu R$ 517 milhões em bônus de subscrição em circulação, além de aproximadamente R$ 280 milhões em receita bruta total do C6. Em contrapartida, a operadora transferiu ações detidas ao banco.

Na época do fim da arbitragem, Ciuchini explicou que a próxima parceria seria redesenhada em um modelo baseado de compartilhamento de receita (revenue share, no original em inglês) no lugar do ganho por cada usuário novo que a operadora leva à instituição financeira.

Imagem principal: VP de estratégia e transformação da TIM, Renato Ciuchini (crédito: Galaria Marcos Mesquita/Mobile Time)

 

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