A Qualcomm mira para a América Latina o desenvolvimento de seu negócio através de novas tecnologias em seu portfólio, como 5G, avanço na infraestrutura de rede com RAN e Wi-Fi 6. O presidente da Qualcomm, Cristiano Amon, disse durante o Qualcomm Latam Summit, nesta terça-feira, 21, que essas tecnologias são cruciais e guiarão o desenvolvimento da sociedade para a próxima década em diante.

Sobre o 5G, Amon afirmou que a necessidade de expandir o acesso à tecnologia quinta geração é clara. Para tanto, o executivo lembrou que sua companhia levou os modems para 5G para sua série de plataformas móveis de entrada, a Snapdragon 400, que deve chegar ao mercado latino-americano no primeiro trimestre de 2021.

“Nós (Qualcomm) estamos deixando essa tecnologia (Snapdragon com 5G) mais acessível, e isto faz parte de um comprometimento que temos de torná-la disponível para todos, incluindo o acesso às ondas milimétricas”, disse Amon. “A tecnologia de ondas milimétricas é necessária para entregar os benefícios completos do 5G. E permitirá casos de uso em serviços e aplicações para empresas e indústrias”, completou.

Infraestrutura

Amon continuou dizendo que as redes e suas infraestruturas também estão mudando. Deu como exemplo o padrão RAN, que passou a ser mais aberto e virtualizado, o que permitirá a instalação de 5G mais rapidamente e com menos custos. O presidente da fornecedora acredita que haverá espaço para mais soluções de rede privada em 5G, que serão a fundação da transformação digital e o alicerce para a Indústria 4.0.

“A alta confiabilidade e a baixa latência em 5G permitirão que a América Latina vá atrás dos benefícios da Indústria 4.0. E isso guiará a evolução em toda a cadeia de suprimento global”, explicou o executivo. “Isto pode guiar o crescimento local com a indústria baseada na nuvem. O agro inteligente pode acessar novos mercados. Além disso, a presença virtual permitirá que empresas locais tenham atuação global”, acrescentou.

Em relação ao Wi-Fi 6, Amon acredita que a tecnologia pode ajudar as companhias a manterem conectadas e produtivas. Assim como entregar benefícios à sociedade como telemedicina e ensino a distância, uma vez que tais aplicações demonstraram-se necessárias durante o período inicial da pandemia do novo coronavírus.