A pandemia não impediu o crescimento da RankMyApp. De janeiro a julho, a companhia brasileira registrou um aumento de 40% em sua receita em comparação com o mesmo período do ano passado. Enquanto alguns clientes reduziram a utilização das ferramentas da RankMyApp durante a quarentena, outros aumentaram bastante, especialmente apps de varejistas que precisaram fechar suas lojas físicas. Hoje 400 aplicativos de mais de 200 empresas usam os serviços da RankMyApp. No começo de 2019, a carteira de clientes tinha 129 empresas. O bom resultado reflete também na quantidade de funcionários: são 160 hoje e o número deve atingir 200 até dezembro.

“40% dos top 500 apps no Brasil são nossos clientes”, afirma Leandro Scalise, CEO da RankMyApp, em conversa com Mobile Time.

Além do Brasil, a empresa avança pelo resto da América Latina, através de um escritório no México. No momento, 20% dos apps que utilizam seus serviços são estrangeiros. “Há  casos de apps internacionais em que a equipe de marketing do Brasil usa RankMyApp e a de outros países usam outra ferramenta. E tem casos em que o cliente brasileiro leva a gente para o exterior”, relata.

A RankMyApp nasceu em 2015 com a prestação de App Store Optimization (ASO). Depois, começou a prover campanhas de performance para aplicativos e insights baseados em dados.

Tendências

Segundo Scalise, o Brasil está dois ou três anos à frente do restante da América Latina em termos de evolução do mercado de aplicativos. A onda de fintechs que o País viveu em 2017 está começando agora no resto da região.

A principal tendência que o executivo enxerga no momento no Brasil é a corrida para a construção de um super-app. “São players com muito dinheiro e base de clientes gigantesca. Essa é a maior tendência que vemos atualmente. É uma disputa muito concorrida e que está ficando complicada. Não é briga para empresa pequena ou média”, comenta.