O aplicativo de rede social de treino físico My Training (iOS) deve chegar aos smartphones Android. O app foi produzido pelo CEO da empresa, Rudi Leismann, que se divide entre Porto Alegre (sede da empresa) e os Estados Unidos para aprender a criar uma rede social no moldes do Vale do Silício. Ele afirma que em breve criará uma pequena equipe em São Francisco, Califórnia.

“Como a gente está competindo com o mercado global precisamos ter um braço nos EUA”, disse Leismann. “Eu falei com investidores, criadores de redes sociais – Linkedin, Twitter, Quora, Instagram, Twitter, Facebook – para aprender a fazer uma rede social”.

Com intuito de tornar-se o “Facebook do Fitness”, o aplicativo brasileiro permite ao usuário passar seu treino das fichas antigas de papel das academias para o ambiente mobile. Além dos praticantes, os professores de educação física podem usar o app para ajudar seus alunos com as atividades, além de compartilharem fichas de treino entre eles.

Atualmente o My Training é usado em mais de 70 países. De acordo com o executivo gaúcho, a quantidade de usuários já passa dos cinco dígitos e o app possui 70 mil sessões (aberturas do app) por mês. “Por dia, tem gente que acessa o app 50 vezes”, afirma o CEO.

'Negócios… Deixa para depois'

Inicialmente injetando dinheiro do seu próprio bolso no aplicativo, Rudi Leismann conseguiu dois investidores para expandir seu projeto: um médico e a Startup BR. No entanto, mesmo com o crescimento para 70 países e o possível aumento da equipe, ele afirma que não há pressa para usar um modelo de negócios. Em sua opinião, o My Training deve melhorar sua parte qualitativa antes de pensar em lucro.

“Nos próximos dois anos a gente vai focar muito no conteúdo da rede. Quando tiver um tamanho considerável, daí a gente sabe que pode monetizar”, afirmou o executivo. “Estudamos modelos de publicidade dentro do app ou app freemium. Além de pagamento dentro do próprio My Training para os treinadores com um pequeno percentual e versão do My Training para academias”.