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João Manuel Pinho de Melo, diretor do BC

O Banco Central manterá a data de lançamento do PIX para novembro deste ano. A informação foi confirmada por João Manoel Pinho de Melo, diretor de organização do sistema financeiro e de resolução do BC, durante participação de live organizada pela ABFintechs nesta quinta-feira, 25.

Mais cedo, o jornal Valor Econômico informou que o PIX podia ser adiantado para setembro, algo que Pinho de Melo negou: “O cronograma de entrada do PIX segue com o dia 3 de novembro (deste ano) com a soft open e o go live em 16 de novembro. Não é factível falar em setembro, pois o cronograma é em novembro”.

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Cronograma detalhado até novembro de 2020

Fintechs

Na live da associação de fintechs, Pinho de Melo respondeu questões dos participantes do ecossistema nacional. Em uma delas, o diretor do BC foi perguntado se a exigência de um valor mínimo de capital para participação no PIX (R$ 2 milhões) seria um bloqueio para empresas menores. Ele afirmou que, neste caso, é necessário que as empresas participantes tenham um mínimo de “pele no jogo”, ou seja, um capital mínimo, pois uma empresa com algum capital (algo a perder) é mais prudente.

Convênios

Pinho de Melo confirmou que o PIX fechará mais convênios similares àquele que a plataforma possui com o Tesouro Nacional para pagamentos instantâneos de GRUs: “Temos um processo avançado de calibre similar com o Tesouro Nacional, mas não posso dizer. E vamos celebrar vários outros convênios desse tipo para que (o PIX) saia com multifuncionalidade e outros múltiplos propósitos em novembro”.

Adesão

Outro tema abordado na conversa foi a adesão dos 980 participantes ao PIX, realizada neste mês. O diretor do Banco Central viu a iniciativa como “um sucesso”, uma vez que 90% dos participantes são voluntários. Em relação à diferença entre participantes diretos (120) e indiretos (760), ele frisou que essa diferença era esperada pelo BC. Atualmente o regulador segue em momento de análise dessas instituições.