Rodrigo Borges, CEO e fundador do Social Bank

O Social Bank (Android, iOS) confirmou a aquisição do banco Capital nesta sexta-feira, 25. Por trás da compra, a companhia tem o objetivo de consolidar sua oferta de serviços financeiros para empresas, além de receber a licença bancária do Banco Central para atuar com oferta de crédito, investimentos e garantir ao correntista a cobertura pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Procurada por Mobile Time, a equipe de comunicação da fintech informou que as operações das duas empresas seguem normais – independentes e separadas – até a aprovação da compra pelo BC. Com a eventual validação, um dos projetos da companhia é inaugurar em Salvador um espaço físico do Social Bank para convivência, networking e educação financeira. A capital baiana é atualmente sede do banco Capital.

O valor da transação não foi informada.

Expansão

Criado e dirigido por Rodrigo Borges, o Social Bank planeja ainda uma rodada de investimentos feita por fundos e/ou varejistas digitais. Com o montante a ser recebido, a fintech expandirá suas atividades físicas para 30 municípios. Por meio dessas mobilizações, o banco espera registrar R$ 2 bilhões em recursos depositados em 2021, ante R$ 700 milhões estimados até o final de 2020.

Com base nos conceitos de sustentabilidade financeira, o Social Bank atualmente possui operação totalmente digital e está com 5 mil contas de empresas e 1,5 milhão de contas de pessoas física, sendo 100 mil delas conta salário. Por ser um banco com cunho social e de fácil acesso à bancarização, a fintech atua com públicos que as grandes instituições não alcançam. Entre eles estão 50 mil lavradores e 30 mil pessoas vulneráveis que possuem conta salário.