5G

Ilustração: Cecília Marins

Enquanto não estão autorizadas a ligar suas redes 5G na faixa de 3,5 GHz na maioria das capitais brasileiras, as operadoras móveis já oferecem essa tecnologia através de outras frequências, como a de 2,3 GHz, e utilizando uma solução de compartilhamento dinâmico de espectro, conhecida como DSS. Com isso, os consumidores brasileiros que possuem smartphones compatíveis já começam a experimentar a diferença da conexão 5G: a velocidade média de download tem sido mais que o dobro daquela registrada considerando as outras redes e a de upload está três vezes maior. É o que indicam dois relatórios da OpenSignal divulgados nesta quinta-feira, 28 – um especificamente sobre 5G e outro sobre as redes móveis brasileiras em geral.

A TIM é a operadora com a maior velocidade média de download em redes 5G no Brasil atualmente, de acordo com a OpenSignal: 54,3 Mbps. Isso é mais que o triplo da velocidade média de download quando consideradas todas as outras tecnologias de rede da operadora (4G, 3G e 2G): 16 Mbps. 

Na Claro, a velocidade média de download não chega a triplicar, mas aumenta mais que o dobro, considerando a mesma comparação entre tecnologias, passando de 21,7 Mbps para 51,6 Mbps. E na Vivo o download sobe de 16,1 Mbps para 39,8 Mbps.

No upload, a velocidade média da TIM em 5G também triplicou, alcançando 21,6 Mbps ante 6,9 Mbps considerando todas as tecnologias. Na Claro, passou de 7,6 Mbps para 20,9 Mbps. E na Vivo, de 6,7 Mbps para 10,1 Mbps.

Experiência 5G

A OpenSignal também analisou a performance das redes 5G das operadoras brasileiras no que tange a experiência com três serviços específicos: streaming de vídeo, mobile games e chamadas de voz dentro de apps de comunicação. Nesses casos, a empresa confere uma pontuação em uma escala de 0 a 100 que leva em conta vários fatores. Nos três serviços medidos, a Claro ficou em primeiro lugar; a Vivo, em segundo; e a TIM, em terceiro.

Além disso, a Claro é a campeã em disponibilidade e emalcance da rede 5G no Brasil, de acordo com o relatório da OpenSignal.

As medições coletadas para esse estudo aconteceram ao longo de 90 dias entre março e maio deste ano, através de dispositivos com SIMcards das três operadoras no Brasil inteiro.