A DTV+ (antiga TV 3.0) também permitirá que as emissoras de TV aberta ofereçam transmissão de dados através de suas redes da radiodifusão, serviço conhecido como datacast. No lançamento do seu teste-piloto com DTV+, nesta terça-feira, 29, no Rio de Janeiro, a Globo demonstrou o uso de datacast.

“O datacast serve para a radiodifusão realizar uma transmissão massiva de arquivos. Dá para fazer a atualização de um software ou de conteúdo para muitos ao mesmo tempo”, explicou Raymundo Barros, diretor de tecnologia da Globo e presidente do Fórum do Sistema de TV Digital Terrestre.

Na demonstração para a imprensa, o executivo mostrou como caso de uso a atualização de publicidade em mobiliário urbano da Eletromídia. Através de uma plataforma na web, é possível selecionar qual anúncio mandar para quais telas. Hoje, a atualização dos anúncios costuma ser feita pela rede celular.

Outro caso de uso citado por Barros é o de atualização de software de automóveis, que hoje também acontece pela rede celular. Essa é uma das aplicações de datacast que devem ganhar força nos EUA, aonde as emissoras de TV aberta apostam nesse serviço como uma nova fonte de receita.

O modelo de negócios para datacast no Brasil ainda não foi desenhado, mas Barros garantiu que o sucesso da DTV+ no país não depende do datacast, que será apenas uma receita adicional.

Foto no alto: Raymundo Barros, diretor de tecnologia da Globo (Crédito: Fernando Paiva/Mobile Time)

 

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