O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e vice-presidente Geraldo Alckmin, se reuniu, nesta terça-feira, 29, com representantes das big techs no Brasil. Este foi um segundo encontro, com pauta proposta pelas empresas, e teria sido “muito proveitoso”.

“Naquele documento que o presidente [Donald] Trump publicou nas redes sociais ele se referiu a três coisas: o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, as big techs e a questão tarifária, que teria um déficit, uma dificuldade com o Brasil”, relembrou o também vice-presidente.

De acordo com Alckmin, estiveram presentes representantes da Deezer, Google, Amazon, Apple, Meta e Expedia para tratar de segurança jurídica, inovação tecnológica e ambiente regulatório.

O ministro e vice-presidente afirmou que conversou na segunda, 28, com o secretário de Comércio norte-americano Howard Lutnick e que este pediu para participar do encontro com as empresas de tecnologia, com um representante que não foi identificado pela pasta, por meio de videoconferência.

Alckmin avaliou a reunião como “proveitosa”. “Sobre a questão tarifária estamos empenhados em evitar que tenhamos uma tarifa totalmente injustificada de 50%”. Ele ainda destacou que a legislação regulatória é uma questão para as empresas.

“Essa questão de regulamentação de big techs, redes sociais está em discussão no mundo, então vamos aprender. Onde é que já foi implementado? Na Europa? O que deu certo? O que levou a críticas? Nós não devemos ter muita pressa nisso. Acho que a gente deve verificar a legislação comparada e ouvir e dialogar”, opinou o ministro, que disse, ainda, que uma mesa de trabalho será criada para tratar de ambiente regulatório, inovação tecnológica, oportunidade econômica e segurança jurídica.

Em relação à oportunidade econômica, Alckmin afirmou que o Brasil será “campeão de data centers”. “Nós temos energia mais barata, renovável – especialmente eólica e solar – e abundante. Tem região que até sobra energia.”

 

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