Elon Musk

Elon Musk

O novo controlador do Twitter (Android, iOS), Elon Musk, publicou no último domingo, 31, uma enquete na rede social para propor a volta do Vine. O serviço de vídeos curtos foi criado em janeiro de 2012 e comprado em outubro do mesmo ano, mas foi descontinuado em 2016 quando perdeu espaço para YouTube e Instagram.

Com 70,5% dos 4,3 milhões de votos, a proposta de retorno da plataforma de vídeos está ganhando.

Na mesma enquete, em resposta a um dos twitteiros que apontou para uma disputa do Twitter com TikTok em vídeos, Musk o questionou: “O que podemos fazer para tornar [o Twitter] melhor que o TikTok?”.

Polêmicas

Após comprar a rede social, se intitular ‘chief twit’, fechar o capital e demitir parte dos líderes da empresa – com direito a escolta de segurança –, Musk aproveitou o final de semana para atacar mídias, o antigo comando da plataforma e publicar teorias da conspiração.

Em mídias, o investidor chamou o jornal britânico The Guardian de “máquina de propaganda da esquerda”. Em outro tweet, acusou indiretamente o NY Times de publicar fake news, quando, na verdade, o próprio Musk publicou uma fake news do Santa Monica Observer sobre Paul Pelosi, marido da presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, que foi violentamente atacado na última sexta-feira, 28. O dono da rede social apagou a mensagem com a desinformação. E ainda acusou o grupo que comandava o Twitter de esconder do processo de compra o número de bots que a plataforma tem, após denúncia de uso de “métricas fraudulentas” do ex-chefe de segurança da plataforma, Yoel Roth.

Trump

Já nesta segunda-feira, 31, Musk falou que o Twitter estaria cunhando dinheiro, se recebesse US$ 1 a cada vez que escuta a pergunta se trará de volta o ex-presidente Donald Trump à plataforma.

Vale lembrar, Trump foi suspenso do Twitter e de outras redes sociais após insuflar seus partidários a invadirem o Capitólio no dia 6 de janeiro de 2021 para evitar a certificação de Joe Biden como presidente. O episódio está sendo investigado pelo Congresso como uma possível tentativa de golpe de estado e resultou em nove mortos (inclusive policiais), mais de 200 feridos e 928 acusados.

Na sexta-feira, 28, mesma data que o Twitter foi comprado por Musk, a Comissão do Congresso norte-americano convocou o ex-presidente a depor no dia 14 de novembro.