Uma pesquisa recente da Avast aponta que o brasileiro armazena, em média, 911 fotos em seu celular. Sou, então, uma pessoa bem fora da curva. Em um ano de smartphone coleciono a bagatela de 4.159 fotografias. E não estou contando com as capturas de telas ou as imagens que recebo via WhatsApp.

O problema – ok, são vários problemas – é saber quando essas imagens vão ver o papel fotográfico. A resposta seria nunca, mas resolvi apostar num aplicativo para me ajudar a transformar esses algoritmos em algo físico, o Phosfato (Android, iOS).

O clube de assinatura permite que o usuário sincronize fotos de suas mídias sociais (Instagram e Facebook) e faça uploads da galeria do celular. Ao fazer a seleção das imagens, o app vai, aleatoriamente, escolher aqueles que serão impressas. Assim, todo mês, o usuário recebe um pequeno envelope com o número de fotos de acordo com sua assinatura. Para meu teste, selecionei o plano Mini Pack, com a revelação de seis imagens (R$ 20,90 por mês), mas há também o Smart Pack, de nove imagens (R$ 22,90) e o Elephant Pack, com doze fotografias (R$ 24,90). Em todos, o cliente recebe um porta-retrato mensalmente.

Os planos são fixos porque não há alteração de tamanho das fotos, nem da qualidade do papel. São todas em formato tipo Polaroid. Ou seja, você precisa gostar desse formato. E, caso selecione imagens da galeria de fotos, onde o controle do usuário é maior, opte pelo close e não muito gerais, com pessoas distantes, porque não funciona muito bem na versão pequena.

O ponto fraco é o preço. Caro para seis imagens. E não inclui a taxa de entrega.

No mais, saber que todo mês receberei fotografias pelos Correios me traz até uma certa paz de que aquele gigantesca galeria virtual pode ter uma micro versão dela no mundo do papel fotográfico.