Ontem falei com minha esposa que era dia 15 de fevereiro e minha paciência já se esgotou. Parece um desabafo, mas o que eu quero compartilhar com os leitores hoje é para cuidarmos da nossa saúde. Todas aquelas resoluções de ano novo só darão certo se cuidarmos da mente e do corpo.

Praticar esportes, fazer caminhadas, andar de bicicleta, escalar montanhas, academia, yoga, pilates, RPG, zumba, aero boxe e outras formas de exercícios. Aquilo que nós colocamos em nossa listinha de 2022 só caminha com a saúde em dia. Algo que demanda check-ups e exames periódicos.

Antes de seguir com o tema da semana, quero fazer um alerta. Essa coluna, como todas as outras, são a minha visão como consumidor e comunicador. Igual a você, que está lendo neste momento e tem dificuldades em encontrar planos de saúde que caibam no bolso.

Não é uma crítica à empresa “A” ou “B”, mas um alerta sobre os problemas que temos em todas as camadas da saúde brasileira privada.

‘Pesquisai, irmãos’

Em 2019, saí do plano de saúde que possuía – uma empresa bem antiga que parou no tempo. As razões vão desde boleto duplo até cobrança indevida.

Desde então, procurava uma companhia de saúde que não fosse tão arcaica, mas também não cobrasse altos valores. Como todo bom consumidor, pesquisei.

Primeiro, procurei aquela empresa de nome feminino que começa com “A”. Está na moda por ser full digital, ter grandes hospitais de São Paulo envolvidos e por receber um investimento na casa dos R$ 200 milhões na virada de 2021. Mas cobra uma fábula do consumidor.

Depois, abri uma conta em uma fintech que oferece planos baratos em seu marketplace. Mas ao ler as letras miúdas descobri que o barato sairia bem caro. Além de pagar a mensalidade, eu teria que pagar tudo que usasse (exames, consultas, cirurgias e internações) em uma rede credenciada bem pequena.

Por fim, fiz o segundo caminho mais comum do brasileiro, voltei para o corretor de seguros – que vem a ser meu vizinho. Uma pessoa extremamente honesta, no entanto, o foco de seu trabalho é muito mais em planos para mais de uma pessoa (vida, no linguajar de seguros). Logo, um plano individual com ele ficaria muito caro.

Um adendo: o primeiro caminho do brasileiro na saúde é o SUS: 150 milhões de pessoas dependem do sistema único de saúde. Está aí a pandemia e as vacinações para comprovar. Menos de 30% dos brasileiros têm plano de saúde ou plano odontológico.

Saúde digital

No meio dessas pesquisas encontrei o Sami Saúde (Android, iOS). Um plano de saúde completamente digital que tem tudo que preciso: onboarding digital, inclusive com assinatura via ClickSign; teleconsulta; vasta rede credenciada; bons hospitais; apoio em caso de contaminação por Novo Coronavírus; e carteirinha digital.

Mas o que mais gostei foi a clareza em relação às carências – aquele pesadelo que todo mundo odeia em plano de saúde. Em outros planos – inclusive triple AAA – nunca conseguia saber quando podia fazer exame, consulta ou cirurgia. Na Sami, o aplicativo mostra em uma lista simples quais procedimentos estão liberados, quais faltam para liberar e em quanto tempo.

É uma função básica, mas ajuda o consumidor.

Além disso, pago menos que o plano de 2019 e tenho benefícios, como acesso a academias via Gympass e acompanhamento de saúde mental pelo Vitalk.