Janeiro é aquela época do ano para viajar, passear, conhecer lugares. Exceto se você é ‘sub 40’ e tem que fazer uma penca de exames de rotina. Recentemente, realizei testes de rotina de imagem e sangue no laboratório Hermes Pardini (Android, iOS) – não vou falar dos resultados, pois é o tipo de informação que ninguém precisa, nem minha médica que quer cortar doces e carboidrato.

Durante uns dois anos, utilizei outro laboratório que era todo confuso. Atendimento ruim, filas intermináveis, você entrava para fazer um exame rápido e ficava no local a manhã toda, isso quando conseguia ser atendido e não inventavam regras como “a guia do convênio venceu, remarque e volte outro dia”.

Procurei outras instituições, mas o pessoal da Philips meu deu a dica do Hermes Pardini quando conversamos sobre open health. Uma vez logado, o app tem loja virtual para quem deseja fazer exames no particular, tem uma ampla área de atendimento (ao cliente e domiciliar, por exemplo), resultado dos últimos pedidos, próximos exames e cartão vacinal.

Mas uma coisa muito legal do app é que ele usa realidade aumentada para indicar o objetivo de um exame em um órgão dentro de um corpo humano. Ao clicar no órgão em 3D, o usuário pode ler um breve trecho descritivo sobre o órgão e qual a importância de fazer aquele exame. Ao todo são oito exemplos que o laboratório traz, como glicemia para o pâncreas e potássio com o rim.

Na parte de exames, a coleta foi feita de manhã e a maioria dos resultados estavam no app no começo da tarde do mesmo dia. O que demonstra que a troca de informação e atualização para o app é bem rápida. Simples de usar e bem clean, o app só poderia ter letras maiores. Isso vale para os ícones e para o PDF.

Uma opção para o futuro é simplificar a leitura de um resultado do ‘mediquês’ para o linguajar coloquial, de forma que qualquer pessoa entenda. Isso pode ser feito com treinamento de um modelo de linguagem para traduzir o exame.