Black Friday deixou de ser apenas uma data de promoções e se tornou um momento estratégico para marcas que desejam consolidar a presença no varejo e fortalecer o relacionamento com o consumidor. Nesse contexto, os aplicativos mobile ganham destaque como um canal essencial dentro de uma jornada omnichannel, oferecendo experiências personalizadas e aprendizados que orientam decisões futuras.

Ao estimular o consumidor a baixar e utilizar o aplicativo nesse período de alto tráfego, as empresas criam uma base qualificada que pode ser reativada em campanhas futuras como Natal, Dia das Mães, Dia dos Namorados ou até liquidações sazonais. Em outras palavras, o app permite que a Black Friday não se limite a novembro, mas serve como alavanca para impulsionar vendas ao longo de todo o calendário  comercial.

Em 2024, de acordo com a Confi.Neotrust, a Black Friday movimentou cerca de R$ 9,3 bilhões no e-commerce brasileiro, o que representa um crescimento de 10,5% em relação ao mesmo período de 2023. Se o período é tratado só como uma data de liquidação, as marcas perdem a maior oportunidade de preparar terreno para o Natal, o ciclo de compras de fim de ano e, acima de tudo, preservar uma base para o ano seguinte. Ou seja, os apps permitem transformar esse pico de tráfego em relacionamentos contínuos com personalização, notificações segmentadas e experiências exclusivas que mantêm o usuário ativo. Em outras palavras, o app não é o “fim da jornada” na Black Friday, mas o início de uma conversa que pode render muito mais.

Os aplicativos vão muito além de serem apenas mais um canal de vendas. Durante o mês de novembro, eles são um “laboratório vivo” do comportamento do consumidor. É onde a marca consegue não apenas testar ofertas e apelos de call to action, mas observar sinais de intenção que não ficam visíveis em outros canais.

O valor do aplicativo não está apenas nos dados brutos, também está nos comportamentos em contexto. É onde esses sinais permitem ajustar ofertas para o Natal de acordo com o que funcionou (ou não) na Black Friday, definir grupos de clientes de maior valor e direcionar campanhas personalizadas, sem contar que podem sincronizar experiências entre físico e digital. Por exemplo, um push notification pode reforçar uma campanha vista em mídia out-of-home ou TV conectada, pensando em uma experiência contínua e integrada.

Outro diferencial do aplicativo é a experiência fluida e personalizada que ele proporciona. Preferências, histórico e métodos de pagamento ficam disponíveis de forma nativa, tornando a recompra mais rápida e reduzindo atrito, diferente da web, que muitas vezes exige login ou checkout mais longo. Essa facilidade aumenta as taxas de conversão e fortalece a fidelização.

A comparação entre web e app evidencia ainda mais essas vantagens. Na web, a jornada é “sessão por sessão”: o usuário entra, compra ou abandona, e só retorna se for reconquistado por mídia paga ou e-mail. No app, as marcas presentes em nosso país ganham um espaço constante no celular do cliente, com push notifications, mensagens in-app e atualizações que permitem reengajar. Em outras palavras, o app possibilita acompanhar frequência de uso, tempo gasto em cada seção, recursos explorados e interações com funcionalidades nativas, para oferecer uma visão mais completa do cliente.

Se os dados de outros canais oferecem apenas uma fotografia estática do comportamento, o aplicativo funciona como um filme em tempo real, ao mostrar tendências, interesses e oportunidades de engajamento contínuo. Assim, a Black Friday deixa de ser apenas um pico de vendas e se transforma em um momento estratégico para impulsionar outras datas importantes do varejo e consolidar o relacionamento com o consumidor ao longo de todo o ciclo de compras.

 

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