AWS

Adam Selipsky, CEO da AWS (esq.) e Milton Maluhy, CEO do Itaú (reprodução: Tech Founders)

O CEO da AWS, Adam Selipsky, afirmou que 90% das 23 empresas de tecnologia brasileiras que valem mais de R$ 1 bilhão, chamadas de unicórnio, utilizam seus serviços. A informação foi dada durante sua participação gravada no evento do Itaú BBA, Tech Founders, que aconteceu nesta quinta-feira, 7.

“No Brasil, nós temos o prazer de trabalhar com empresas como C6 Bank, iFood e Quinto Andar. Existem 23 unicórnios no Brasil e mais de 90% desses unicórnios usam o AWS. Portanto, estamos muito entusiasmados e focados em garantir o sucesso das startups (no Brasil). Seja com recursos básicos de computação, de inteligência artificial ou qualquer outra tecnologia”, afirmou o CEO da empresa de serviço de nuvem.

Entre os tipos de serviços que as startups e scale-ups utilizam, Selipsky citou principalmente machine learning e inteligência artificial, em especial no iFood: “Nós vemos muitas startups se concentrando na base analítica, usando os recursos de machine learning. Usando o SageMaker e o SageMaker Canvas para treinar modelos. Estamos vendo muitas startups criando soluções em VR e AR, então, eles estão avançando em computação visual e recursos de machine learning e IA. Outros, como o iFood, usam para detecção de fraude, de autorização de crédito, recomendações pessoais. Ou seja, toda a experiência do cliente. Eles usam machine learning, kubernetes que é um serviço para modelar e testar e oferecer uma experiência aprimorada para o cliente”

Ainda assim, o executivo afirmou que “não há apenas uma tecnologia que elas usam”, uma vez que depende do tipo de negócio: “Temos mais de 200 serviços e estamos desenvolvendo o tempo todo para atender a esse público. É algo que depende da carga de trabalho e como você mantém o núcleo básico do armazenamento do banco de dados e computação”, disse.

Importante dizer, a AWS é o fornecedor de cloud e serviços do gênero para o Itaú. Recentemente, a empresa de nuvem anunciou um investimento de R$ 1 bilhão para expandir a infraestrutura de nuvem na região. Com esse esforço, a companhia da Amazon quer gerar para o mercado 100 mil profissionais técnicos nos próximos anos no Brasil.