A indústria de pagamentos com cartões cresceu cerca de 11% no primeiro trimestre de 2023, com valor transacionado de R$ 839,5 bilhões. Destaque para o cartão de crédito, que somou R$ 539,2 bilhões, com alta de aproximadamente 13% na comparação ano a ano, seguido pelo de débito, que acumulou R$ 235 bilhões, uma leve queda, de 0,3%. Já o cartão pré-pago continua em alta (47%), registrando o montante de R$ 65,5 bilhões.

Sobre o cartão pré-pago, Giancarlo Greco, presidente da Abecs, responsável pelo estudo apresentado nesta quinta-feira, 11, explicou que a modalidade vem crescendo por conta de novos entrantes apresentando essa solução. “É um portfólio que vem crescendo, mas é um produto que tem uma idade mais jovem, então, apresenta taxas de crescimento maiores.”

Em volume de transações, o primeiro trimestre do ano fechou em 10,1 bilhões, alta de 13%. O cartão de crédito foi responsável por 4,6 bilhões, um incremento de 8,5%; o de débito registrou volume de 3,8 bilhões (+6%); e o pré-pago fechou o período com 1,6 bilhão (+52%).

O tíquete médio com cartão de crédito é o maior, R$ 116, alta de  3,8% na comparação com 1T22. O de débito é de R$ 61, queda de 6%; e o pré-pago, R$ 39,01, declínio de 3,3% ano contra ano.

“O que me surpreende é que, independentemente de crescimento ou não em volume, a participação desses meios eletrônicos no consumo do brasileiro vem ganhando espaço a cada ano que passa”, disse.

O presidente da Abecs atribui a queda do volume de transações ao fato de ser início de ano, meses que são historicamente mais fracos para a indústria de cartões.

De acordo com a associação, são mais de 110 milhões de pagamentos por dia usando cartões.