A Telefónica firmou uma parceria com a Chainlink Labs, empresa que administra a Chainlink Functions, uma plataforma de conectividade para Web3, sendo que a Vivo será a primeira a se beneficiar do acordo. A operadora usará a tecnologia para garantir a segurança de transações via APIs que estão no Open Gateway, a iniciativa global da GSMA que padroniza o uso de APIs de redes das teles.

Na prática, a tecnologia da Chainlink permitirá a entrada da Telefónica nas transações do universo Web3, uma vez que garantirá uma conexão segura aos contratos inteligentes (smart contracts, no original em inglês) com outras APIs que estão no Open Gateway. Com essa proteção, a operadora quer reduzir o risco em transações financeiras, ao adicionar a autenticação de dois fatores e a detecção de fraude em finanças e aplicações descentralizadas (DeFi).

Ainda de acordo com a companhia espanhola, a Vivo será a primeira a usar essa camada extra de segurança com sua API de SIM Swap. Além disso, a operadora brasileira também vai comercializar a solução.

Durante o Mobi-ID, evento organizado por Mobile Time em novembro do ano passado, a GSMA indicou no final de 2023 que o Brasil é um dos países mais avançados no Open Gateway. No mesmo local, os líderes do Open Gateway em Claro, TIM e Vivo listaram oito pontos que explicam o motivo de a iniciativa estar dando certo no Brasil.